
O Império do Meio
Arthur Monteiro e Isabela Lyrio
Com um caderno de anotações para lembrar expressões básicas e um cardápio escrito em caracteres chineses, os fotógrafos Arthur Monteiro e Isabela Lyrio tomaram o rumo do Império do Meio. Utilizando câmeras de plástico, viajaram por toda a China documentando hábitos cotidianos nesse país que radicalizou sua história no último século.
Ficha técnica
edição e curadoria
Arthur Monteiro, Isabela Lyrio e Júlio Reis Jatobá
edição e projeto gráfico
André Maya e Rafael Dietzsch
tratamento de imagens
Arthur Monteiro e Armando Salmito
consultoria [produção gráfica]
Armando Salmito
produção
Nísia Sacco
revisão de textos
Divina Jatobá
tradução
Júlio Reis Jatobá [chinês] e Tracie Houlihan [inglês]
consultoria tipográfica [chinês]
Mariko Takagi
impressão
Impresso em offset na Athalaia Gráfica, Brasília.
Papéis Couché Matte 150g e Offset Alta Alvura 150g
formato e acabamento
Formato, 160 x 200 mm. 132 páginas. Peso, 510g
Encadernação capa dura com relevo e revestimento em papéis Color Plus
local de publicação
Brasília
ISBN
978-85-68809-02-0
Sobre o Livro
O livro O Império do meio, dos fotógrafos Arthur Monteiro e Isabela Lyrio, registra o processo de imersão dos autores na cultura chinesa entre 2010 e 2012. Utilizando câmeras de plástico e filmes feitos e processados na China, documentaram hábitos cotidianos nesse país que radicalizou sua história no último século. A qualidade das imagens, vinhetas, frames manchados e imagens borradas aludem ao sonho idealizado, funcionam como elementos catárticos que nos distanciam temporalmente do presente hiper-realismo da sociedade de consumo e da nitidez das câmeras digitais. Os artigos, de Maria Lúcia Verdi e Júlio Reis Jatobá, que precedem as imagens, assim como as legendas, refletem os paradoxos de uma China que vive entre a tradição e a modernidade.
Sobre os Autores
Arthur Monteiro, desde 1998, utiliza a fotografia como uma maneira de intensificar sua relação com o mundo e dividir experiências. Fotojornalista e documentarista independente, registra as ruas e a vida nas cidades, manifestações sociais e seu povo. Gosta de encontrar pessoas por seu caminho e tem especial apreço pelo retrato. Documenta as nuances do cotidiano no Brasil e em países da Ásia e América Latina. Participou de exposições no Brasil, França, China e Coréia do Sul e suas imagens fazem parte do acervo da galeria A Casa da Luz Vermelha, Samba Photo e Getty Images.
O trabalho de Isabela Lyrio é motivado pelo desejo de compartilhar o encantamento que tem diante da vida. Tem interesse na fotografia documental como uma obra essencial do nosso tempo e instrumento de conhecimento. Participou de exposições em países como: Brasil, China e Coreia do Sul, e nos festivais FotoRio, Hércules Florence, Mês da Fotografia e FotoArte. Suas fotografias integram o acervo da galeria A Casa da Luz Vermelha e o banco de imagens Samba Photo.
Júlio Reis Jatobá é Mestre em Estudos Portugueses pela Universidade de Macau e graduado em Letras pela Universidade de Brasília, estuda a língua chinesa desde 2004, tendo morado em Pequim e Guangzhou. Lecionou chinês no Brasil e trabalha como professor de português em Guangzhou, na Universidade de Estudos Estrangeiros de Cantão. Vê o ato de fotografar como uma catarse para trazer ao campo real o que está em seu campo mental e compartilhar sua experiência pessoal em um mundo plural.
Maria Lúcia Verdi é Mestre em Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília. Trabalhou no Ministério das Relações Exteriores, sendo Chefe do Setor de Educação e Cultura da Embaixada do Brasil em Pequim, de 2001 a 2004, e Diretora do Centro de Estudos Brasileiros da Embaixada do Brasil em Roma, de 1991 a 1995. É poeta e publicou diversos livros, entre eles O caractere do sono – entre Oriente e Ocidente, em Pequim, 2004.
Conteúdo
1. A China é um país de superlativos
Apresentação de Arthur Monteiro e Isabela Lyrio
2. China: temporalidades e trânsito
Artigo de Maria Lúcia Verdi
3. A paralaxe chinesa
Artigo de Júlio Reis Jatobá
4. O Império do Meio
Fotografias de Arthur Monteiro e Isabela Lyrio
A escolha de uma câmera barata, popular, simplíssima, sem qualquer tecnologia atual nos fala de um primeiro posicionamento: não a nova China colorida, tecnológica, a do século XXI, mas a China atemporal.
Maria Lúcia Verdi, Escritora




